Que o café é uma das bebidas mais consumidas no Brasil, isso toda mundo já sabe. Mas será que existe só uma maneira de preparar essa bebida tão popular? A resposta é não. Há diversos tipos de cafeteiras que podem proporcionar experiências únicas.

São inúmeras as opções, que muitas vezes remete às memórias afetivas das pessoas. Nas cidades do interior do país, os meios mais simples, como os tradicionais coadores, são os preferidos. Já em grandes centros comerciais e de aglomeração populacional, métodos mais modernos ganham cada vez mais espaço, como o café expresso.

Porém, não basta apenas escolher o método de extração, é fundamental que a qualidade do grão de café seja excelente. E isso depende do cultivo e do preparo proporcionado pelas fabricantes do setor.

Os tipos mais populares de cafeteiras em utilização no país são: cafeteira de coador, cafeteira elétrica, cafeteira italiana, cafeteira expresso e cafeteira de cápsulas. Essa última tem ganhado espaço a cada dia, principalmente por conta de sua praticidade e variedade de sabores e aromas.

Acompanhe esse artigo até o fim e veja as principais características dos tipos de cafeteira e quais podem ser mais favoráveis para o seu dia a dia.

Cafeteira de coador

Quais são os tipos de cafeteiras mais populares?
Foto de Iain

Este é o modo mais popular e mais simples de se preparar café. O coador trata-se de um utensílio doméstico utilizado para separar partes sólidas de misturas com líquidos. Pode ser feito de plástico, aço inox ou até mesmo de alumínio.

Também há a possibilidade de utilizar apenas um suporte e acima dele um filtro descartável, favorecendo a praticidade. Ou simplesmente utilizar um coador de pano, que exigirá uma limpeza mais demorada ao término do preparo do café.

Alguns amantes do café não abrem mão desse tipo de preparo. Além de fornecer um sabor e aroma característicos, remete a tempos de infância e de momentos em família, o que os especialistas chamam de memórias afetivas.

Cafeteira elétrica

As cafeteiras elétricas caíram no gosto dos brasileiros. São eletrodomésticos bem acessíveis e práticos de serem utilizados. Nela, há um reservatório de água fria, que quando acionado, envia essa água para aquecimento. Após isso, a água quente cairá sobre o pó de café, que passará por um filtro, chegando quentinho no recipiente de vidro logo abaixo.

Também há modelos com programação de início, seleção do tamanho da xícara de café e temporizadores para manutenção do café quentinho por um bom tempo, mesmo após o preparo.

Muitos usuários desse tipo de cafeteira relatam muita satisfaçam em utilizar o agendamento automático desse eletrodoméstico. Afinal, acordar com um cheirinho de café passado na hora é uma sensação única.

As principais fabricantes de eletrodomésticos que atuam no mercado nacional possuem modelos de cafeteiras elétricas, como a Mondial, Oster, Flavor e muito mais.

Cafeteira italiana

Também conhecida como cafeteira Moka, a cafeteira italiana possui método de funcionamento relativamente simples, como demonstrado a seguir. Após a fervura da água, a água quente sob pressão passa por um filtro que possui o café moído na parte intermediária. E no término do preparo, o café ficará na parte superior. Podendo ser servido em xícaras pela própria cafeteira.

Para esse preparo, não é necessário utilizar energia elétrica, caso se tenha fogão à gás. Basta inserir a água e o pó de café na cafeteira italiana e colocá-la sob o fogo. O tempo de preparo é super-rápido e prático. Por isso o grande número de adeptos.

O primeiro modelo foi criado e patenteado por Luigi di Ponti no distante ano de 1933, com o nome original de Moka Express, sendo muito popular na Europa até os dias de hoje. E no Brasil, não poderia ser diferente a sua popularidade.

Cafeteira espresso

Esse método de fabricação utiliza uma máquina para aquecer e pressurizar a água, forçando-a a passar por um recipiente com pó de café. O café sairá quentinho e concentrado diretamente na xícara para servir.

Esse modelo favoreceu o preparo de café de dose única, quando o usuário coloca uma xícara na saída da máquina e apenas uma dose é preparada por vez. Esse método se popularizou muito nas últimas décadas, pois permite a seleção do tamanho da xícara de café e a intensidade da bebida. Ou seja, uma única máquina atende a diferentes gostos e exigências.

Com a sua rapidez e facilidade de preparo de cafés, chocolates e até bebidas cremosas com leite, essa máquina está disponível em praticamente todas as cafeterias comerciais nas ruas e em shoppings centers. Seus sabores e aromas são únicos e muitos consumidores não abrem mão do seu café expresso rotineiramente.

Cafeteira de cápsulas

As cafeteiras de cápsulas unem a praticidade e a qualidade de uma cafeteira expresso, com a variedade de sabores, aromas e texturas de uma máquina de bebidas. Há diversas possibilidades na utilização de cápsulas, desde preparo de cafés, até chás, cappuccinos, lattes, entre outras.

As principais marcas do mercado nacional são Nespresso, Três corações e Dolce Gusto. E as cápsulas de uma dessas marcas não podem ser utilizadas em outra. Porém, há cápsulas compatíveis no mercado que podem ser bastante atrativas, multiplicando o número de variedade de sabores e experiências com preços mais atrativos.

Além disso, algumas das cafeteiras de cápsulas permitem o preparo de bebidas frias, como chocolate. E alguns desses equipamentos transforam-se em máquinas de bebidas, podendo até preparar bebidas com gás, como refrigerantes.

Um exemplo dessas máquinas ultramodernas é a B.blend da fabricante Brastemp. Com ela é possível preparar refrigerantes, sucos, chás gelados, funcionais, energéticos, lácteos e até mesmo drinks alcoólicos. Além disso, o seu purificador entrega água natural, gelada, fria, gaseificada e quente. Apesar de todas estas comodidades, o ponto negativo é o preço, uma máquina dessas chega a custar um pouco mais de 3 mil reais, atualmente.

Diante de tantas opções, faça uma análise de qual forma de preparo agrada mais o seu paladar antes de fazer um investimento. Tendo em mente sempre que o seu café preferido para o dia-a-dia pode não ser o mesmo que o que costumar consumir em locais externos.